A partir de 26 de Outubro a Escola de Ballet Luiz Henrique receberá, quinzenalmente, às terças-feiras, palestras sobre diversos temas com o psicólogo (CRP 06-71348), psicanalista e mestre em ciências da linguagem Levi Leonel. Os encontros serão abertos ao público, com entrada gratuita, a partir das
19:30 horas até as 21:30. Todos são convidados a participarem dos discursos sobre corpo, criatividade, stress e drogas.
Segue relação e breve resumo da programação:
26-10-10
A CRIATIVIDADE COMO USO DA AGRESSIVIDADE
Do uso do brinquedo a criança pequena levará para a adultice sua capacidade para divertir-se, iludir-se, ter fé (ter-fé-em, segundo Winnicott); os lenços, cobertores, brinquedos de pelúcia etc., usados para acalmar, confortar e adormecer, darão a base para o devaneio, a poesia, o sonho e o sono; o modo como isso se modifica e se espalha pela meninice é que transforma agressividade em arte, cultura e trabalho. Seguiremos as propostas de Winnicott em O brincar e a realidade. Trataremos, ainda, do corpo como o ser das possibilidades de ser. O corpo em jogo; na arte; no esporte etc.
09-11-10
O ESTRESSE COMO EMPERRAMENTO DA CRIATIVIDADE
Estresse é a angústia de não saber dar conta de si frente aos conflitos com o mundo. É a agressividade que se volta contra a própria pessoa. É a insegurança e desconfiança com a realidade. Veremos ainda a relação do estresse com a despersonalização, a desarticulação psíquica, a desilusão, a depressão.
23-11-10
A TENDÊNCIA ANTISSOCIAL (WINNICOTT): AS DROGAS; A DELINQUÊNCIA
A partir de sua teoria do desenvolvimento emocional propõe uma nova visão sobre as motivações do comportamento antissocial, que se estende do urinar na cama até o roubo e violência física. É um pedido de socorro e esperança de ser salvo. Quando o bebê é deprivado dos bons cuidados iniciais sucede-se um longo e decisivo tempo de aridez de afetos; a criança se sente desistituída daquilo que é seu, por direito, e passa a perseguir seu objeto de amor perdido, tomando-o do mundo, por meio da agressão. Relacionaremos a droga com o brinquedo e o narcisismo.
07-12-10
A INVENÇÃO DA FELICIDADE
A obrigação de ser feliz e bem sucedido criou uma subjetividade cujo centro é, por princípio fracassada, senão um fiasco. a vida moderna implica que o sujeito se declare
a ponto de ser feliz, e, paradozalmente, que necessite de ser
totalmente feliz. Nesse forçamento estilhaça-se sua possibilidade de fazer
experiência e sua vida torna-se de segunda mão. Resta consumir - todos os artefatos, comidas, drogas etc. - e neste ato tentar ser diferente, singular,
alguém. Pergunta-se: ainda há espaço na pós-modernidade para se viver uma vida original, para a paixão, para o desejo, para a fascinação? Uma vida realmente viva? Até que ponto essa busca pode ser uma solução e não apenas mais um item de consumo? Ousar viver
experiência pode ser um modo bastante bom de se viver algo além do cotidiano.
Para conhecer mais sobre o trabalho de Levi Leonel, acesse
http://www.levileonel.com.br/ ou entre em contato pelo e-mail
levi@levileonel.om.br.
Convide seus amigos e venham participar das Conversas Filosóficas com Levi Leonel, mais uma proposta da Escola de Ballet Luiz Henrique para disseminar o ato do pensar e agir consciente.
Aguardamos sua presença!