domingo, 10 de outubro de 2010

O Mágico de Oz - O Ballet


O trabalho para a apresentação de fim de ano da Escola de Ballet Luiz Henrique segue a todo vapor. O tema desse ano é a história de "O Mágico de Oz", em que a garotinha Dorothy sonha em conhecer o mundo além do arco-íris, onde fadas e bruxas convivem como num livro de aventuras e fantasias. No meio de um tornado seu sonho se torna realidade e sua casa é levada para a terra de Oz. A amedrontada Dorothy quer voltar para casa, mas para isso precisa ir pelo caminho das pedras amarelas em busca do mágico que a ajudará no retorno ao lar. No caminho do palácio do mágico, encontra um espantalho que quer um cérebro, um homem-de-lata que quer um coração e um leão covarde que almeja ser corajoso. A aventura segue recheada de surpresas e ensinamentos.

A turma de alunos da Escola, desde as mais pequeninas bailarinas do pré-ballet até os bailarinos adultos da Companhia Luiz Henrique estão inteirados nessa fantasia do mundo de Oz. O processo vem desde o início do ano, quando começaram os preparativos com o tema junto aos alunos. Foi realizado sessão pipoca-cinema para a criançada assistir ao filme "O Mágico de Oz", mega-produção hollywoodiana de 1939. A criançada delirou e depois coloriu desenhos com os personagens do filme.

Os ensaios da coreografia, preparada pelo diretor Luiz Henrique, seguem em processo de conclusão. As apresentações acontecerão em 04 e 05 de Dezembro, no Teatro Municipal de Pouso Alegre.




sábado, 9 de outubro de 2010

Conversas Filosóficas com Levi Leonel

A partir de 26 de Outubro a Escola de Ballet Luiz Henrique receberá, quinzenalmente, às terças-feiras, palestras sobre diversos temas com o psicólogo (CRP 06-71348), psicanalista e mestre em ciências da linguagem Levi Leonel. Os encontros serão abertos ao público, com entrada gratuita, a partir das 19:30 horas até as 21:30. Todos são convidados a participarem dos discursos sobre corpo, criatividade, stress e drogas.


Segue relação e breve resumo da programação:



26-10-10
A CRIATIVIDADE COMO USO DA AGRESSIVIDADE

Do uso do brinquedo a criança pequena levará para a adultice sua capacidade para divertir-se, iludir-se, ter fé (ter-fé-em, segundo Winnicott); os lenços, cobertores, brinquedos de pelúcia etc., usados para acalmar, confortar e adormecer, darão a base para o devaneio, a poesia, o sonho e o sono; o modo como isso se modifica e se espalha pela meninice é que transforma agressividade em arte, cultura e trabalho. Seguiremos as propostas de Winnicott em O brincar e a realidade. Trataremos, ainda, do corpo como o ser das possibilidades de ser. O corpo em jogo; na arte; no esporte etc.
09-11-10
O ESTRESSE COMO EMPERRAMENTO DA CRIATIVIDADE

Estresse é a angústia de não saber dar conta de si frente aos conflitos com o mundo. É a agressividade que se volta contra a própria pessoa. É a insegurança e desconfiança com a realidade. Veremos ainda a relação do estresse com a despersonalização, a desarticulação psíquica, a desilusão, a depressão.

23-11-10
A TENDÊNCIA ANTISSOCIAL (WINNICOTT): AS DROGAS; A DELINQUÊNCIA

A partir de sua teoria do desenvolvimento emocional propõe uma nova visão sobre as motivações do comportamento antissocial, que se estende do urinar na cama até o roubo e violência física. É um pedido de socorro e esperança de ser salvo. Quando o bebê é deprivado dos bons cuidados iniciais sucede-se um longo e decisivo tempo de aridez de afetos; a criança se sente desistituída daquilo que é seu, por direito, e passa a perseguir seu objeto de amor perdido, tomando-o do mundo, por meio da agressão. Relacionaremos a droga com o brinquedo e o narcisismo.

07-12-10
A INVENÇÃO DA FELICIDADE

A obrigação de ser feliz e bem sucedido criou uma subjetividade cujo centro é, por princípio fracassada, senão um fiasco. a vida moderna implica que o sujeito se declare a ponto de ser feliz, e, paradozalmente, que necessite de ser totalmente feliz. Nesse forçamento estilhaça-se sua possibilidade de fazer experiência e sua vida torna-se de segunda mão. Resta consumir - todos os artefatos, comidas, drogas etc. - e neste ato tentar ser diferente, singular, alguém. Pergunta-se: ainda há espaço na pós-modernidade para se viver uma vida original, para a paixão, para o desejo, para a fascinação? Uma vida realmente viva? Até que ponto essa busca pode ser uma solução e não apenas mais um item de consumo? Ousar viver experiência pode ser um modo bastante bom de se viver algo além do cotidiano.

Para conhecer mais sobre o trabalho de Levi Leonel, acesse http://www.levileonel.com.br/ ou entre em contato pelo e-mail levi@levileonel.om.br.

Convide seus amigos e venham participar das Conversas Filosóficas com Levi Leonel, mais uma proposta da Escola de Ballet Luiz Henrique para disseminar o ato do pensar e agir consciente. Aguardamos sua presença!